Há alguns dias um amigo reclamou justamente que não tenho atualizado minhas postagens, é verdade, com tantas outras opções de redes sociais para atualizar, e-mails para responder, cadastro para fazer em atenção a solicitação de amigos o blog acabou ficando de lado. Mas não culpo a fallta de tempo, penso que o problema é outro. O blog é uma rede solitária e quase privada. Já orkut, facebook e outros são invasivos. Meus amigos e amigos de amigos sabem o que estou pensando ou fazendo, para onde vou, de onde cheguei. Da mesma forma eu tambem sei até que matéria minha amiga está estudando para prova hoje, ou o que será servido no almoço de alguém lá na Nova Zelandia.
O que proponho dizer com isso? Eu e você não gostamos de solidão ou privacidade, as redes sociais são a maneira mais democráticas de nos despirmos, de nos promovermos e expormos. Talvez um divã popular, ou um programa de auditório. Enfim, como dizia Carlos Drumond:
” Não, meu coração não é maior que o mundo.
É muito menor.
Nele não cabem nem as minhas dores.
Por isso gosto tanto de me contar.
Por isso me dispo,
por isso me grito,
por isso freqüento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias:
preciso de todos.
É muito menor.
Nele não cabem nem as minhas dores.
Por isso gosto tanto de me contar.
Por isso me dispo,
por isso me grito,
por isso freqüento os jornais, me exponho cruamente nas livrarias:
preciso de todos.
(…)
Amo intensamente as redes sociais, que exigem tantas atualizações, por apenas três semanas no final desse período esqueço ate a senha. então agora decido voltar para esse espaço virtual que respeita o ritmo de minha agenda e disposição mental.
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