MENU

5 de mai. de 2010

Declaração de Fé das Igrejas Batistas da Convenção Batista Nacional

A presente declaração de fé, é, na integra, a mesma declaração de fé das Igrejas Batistas da Convenção Batista Brasileira, com exceção do seu Artigo III, cujo texto foi extraído da Confissão de Fé dos Batistas do Sul dos Estados Unidos (Convenção de Kansas City), por expressar a nossa fé quanto à Doutrina do Espírito Santo.



I -DAS ESCRITURAS



Cremos que a Bíblia Sagrada foi escrita por homens divinamente inspirados; que é um tesouro perfeito de instrução celestial, tendo Deus por seu verdadeiro autor; que tem por objetivo a salvação dos homens que o seu conteúdo é a verdade sem qualquer erro; que revela os princípios pelos quais deus nos julgará e por isso é, e continuará sendo até ao fim do mundo, o verdadeiro centro da união cristã e padrão supremo pelo qual toda a conduta, credos e opiniões dos homens devem ser julgados (2Tm 3.16,17;2Pe 1.21;2Sm 23.2; At 1.16; 3.21; João 10.35; Rm 3.1,2; Lc 16.29-31; Sl 119.111; 2Tm 3.15; 1Pe 1.10,12; At 11.14; Rm 1.16; Mc 16.16; João 5.38-39; Pv 30.5,6; João 17.17; Ap 22.18,19; Rm 3.4; Rm 2.12; João 12.47,48; 1Co 4.3,4; Lc 10.10-16; 12.47,48; Fp 3.16; Ef 4.3-6; Fp 2.1,2; 1Co 1.10; 1Pe 4.11; 1Jo 4.1; Is 8.20; 1Ts 5.21; 2 Co 13.5; At 17.11; 1Jo 4.6; Jd 3; Ef 3.17; Sl 119.59,60; Fp 1.9-11).



II - DO VERDADEIRO DEUS



Cremos que há um e somente um Deus vivo e verdadeiro, Espírito infinito e inteligente, cujo nome é Jeová, Criador e Senhor Supremo dos Céus e da Terra, indizivelmente glorioso em santidade e digno de toda a honra, confiança e amor; que na unidade Divina há três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, iguais em todas as perfeições divinas e que executam ofícios distintos mas harmônicos na grande obra da Redenção (João 4.24; Sl 147.5; 83.18; Hb 3.4; Rm 1.20; Jr 10.10; Ex 15.11; Is 6.3; 1Pe 1.15,16; Ap 4.6-8; Mc 12.30; Ap 4.11; Mt 10.37; Jr 12.2; Mt 28.19; João 15.26; 1Co 12.4-6; João 10.30; 5.17; 14.23; 17.5,10; At 5.3,4; 1Co 2.10,11; Fp 2.5,6; Ef 2.18; 2Co 13.13; Ap 1.4,5).



III - DO ESPÍRITO SANTO



Cremos que o Espírito Santo é Espírito de Deus. Ele inspirou homens santos da antiguidade para escrever as escrituras. Capacita homens através de iluminação a compreender a verdade. Exalta a Cristo. Convence do pecado, da justiça e do juízo. Atrai homens ao Salvador e efetua regeneração. Cultiva o caráter cristão, conforta os crentes e concede os dons espirituais pelos quais eles servem a Deus através de Sua Igreja. Sela o salvo para o dia da redenção final. A presença dEle no Cristão é a segurança de Deus para trazer o salvo à plenitude da estatura de Cristo. Ele ilumina e reveste de poder (Batismo no Espírito Santo) o crente e a Igreja para adoração, evangelismo e serviço (Gn 1.2; Jz 14.6; João 26.13; Sl 51.11; 139.7; Is 61. 1-3; Jl 2.28-32; Mt 1.18; 16;4.1; 12.28-32; 28.19; Mc 1.10, 12; Lc 1.35;4.1,18,19; 11.13;12.2; 24.49; João 4.24; 14.16,17,26; 16.7-14; At 1.8; 2.1-4,38; 4.31 ; 5.3; 6.3 ;7.55; 8.17,39; 10.44; 13.2; 15.28; 16.6; 19.1-6; Rm 8.9-11; 14.16,26,27; 1Co 2.10-14; 3.16; 12.3-11; Gl 4.6; Ef 1.13, 14; 4.30; 5.18; 1Ts5.19; 1Tm 3.16; 4.1; 2Tm 1.14; 3.16; Hb9.8,14; 2Pe 1.21; 1Jo 4.13; 5.6,7; Ap 1.10; 22.17).

IV - DA QUEDA DO HOMEM



Cremos que o homem foi criado em santidade, sob a autoridade da lei do seu Criador, mas caiu desse estado santo e feliz, por transgressão voluntária, em conseqüência da qual toda a humanidade tornou-se pecadora, não por constrangimento, mas por livre escolha, sendo por natureza destituída completamente daquela santidade que a Lei de Deus requer, e positivamente inclinada à prática do mal, estando, sem defesa nem excusa, condenada com justiça à ruína eterna (Gn 1.27,31; Ec 7.29; At 17.26; Gn 2.16; 3.6-24; Rm 5.12,19; João 3.6; Sl 51.5; Rm 5.15-19; 8.7; Is 53.6; Gn 6.12; Rm 3.9-18; 1.18,32; 2.1-16; Gl 3.10; Mt 20.15; Ez 18.20; 3.19; Gl 3.22).



V - DO MEIO DA SALVAÇÃO



Cremos que a salvação dos pecadores é inteiramente de graça pela mediação do Filho de Deus, o qual, segundo desígnio do Pai, assumiu livremente nossa natureza mas sem pecado, honrou a lei divina pela Sua obediência pessoal, e por Sua morte realizou completa expiação dos nossos pecados; que, tendo ressurgido dos mortos, está agora entronizado nos céus e que, unindo em sua maravilhosa pessoa a mais terna simpatia com perfeição divina, está completamente capacitado para ser o Salvador adequado, compassivo e todo suficiente dos homens (Ef 2.5,8,9; Mt 18.11; 1Jo 4.10; 1Co3.5,7; At 15.11; João 3.16 1.1-14; Hb 4.14; 12.24; Fp 2.6,7; Hb 2.9,14; 2Co 5.21; Is 42.21; Fp 2.8; Gl 4.4,5; Rm 3.21; Is 53.4,5; Mt 20.28; Rm 3.21; 3.24,25; 1Jo 4.10; 2.2; 1Co 15.1-3; Hb 9.13-15; 1.3,8;8.1; Cl 3.1-4; Hb 7.25; Cl 2.9; Hb 2.18 7.26; Sl 89.19; Sl 34).



VI - DA JUSTIFICAÇÃO



Cremos que a grande bênção do Evangelho, que Cristo assegura aos que nEle Crêem, é a Justificação; que esta inclui o perdão dos pecados e a promessa da vida eterna, baseada nos princípios da justiça; que é conferida, não em consideração de quaisquer obras justas que tenhamos feito, mas exclusivamente pela fé no sangue do Redentor; que, em virtude dessa fé, a perfeita justiça de Cristo é livremente imputada por Deus; que ela nos leva ao estado da mais abençoada paz e favor com Deus e nos assegura todas as outras bênçãos necessárias para o tempo e a eternidade (João 1.16; Ef 3.8; At 13.39; Is 53.11,12; Rm 8.1; 5.9; Zc 13.1; Mt 9.6; At. 10.43; Rm 5.17; Tt 3.5,6; 1Jo 2.25; Rm 5.21; 4.4,5; 5.22; 6.23; Fp 3.8,9; Rm 5.19 3.24-26; 4.23-25; 1Jo 2.12; Rm 5.1-3,11; 1Co 1.30,31; Mt 6.23; 1Tm 4.8).



VII - DA GRATUIDADE DA SALVAÇÃO



Cremos que as bênçãos da salvação cabem gratuitamente a todos por meio do evangelho; que é dever imediato de todos aceitá-las com fé obediente, cordial e penitente, e eu nada impede a salvação, ainda mesmo do mais pecador da terra, senão sua perversidade inerente à voluntária rejeição do Evangelho, a qual agrava a sua condenação (Is 55.1; Ap 22.17; Lc 14.17; Rm 16.26; Mc 1.15; Rm 1.15,17; João 5.40; Mt 23.27; Rm 9.32; Pv 1.24; At 13.46; João 3.19; Mt 11.20; Lc 19.27; 2Ts 1.8).



VIII - DA GRAÇA DA REGENERAÇÃO



Cremos que os pecadores para serem salvos precisam ser regenerados, isto é, nascer de novo; que a regeneração consiste na outorga de uma santa disposição à mente, e que isso se efetua pelo poder do Espírito Santo de um modo que transcende a nossa compreensão, em conexidade com a verdade divina, de maneira a assegurar-nos nossa obediência voluntária ou Evangelho; que a evidência da regeneração transparece nos frutos santos do arrependimento e da fé e em novidade de vida (João 3.3,6,7; 1Co 2.14; Ap21.27; 2Co 5.17; Ex 36.26; Dt 30.6; Rm 2.28,29; Rm 5.5; 1Jo 4.7; João 3.8; João 1.13; Tg 1.16-18; 1Co 1.30; Fp 2.13; 1Pe 1.20,25; 1Jo 5.1; 1Co 12.3; Ef 4.20-24; Cl 3.9-11; Ef 5.9; Rm 8.9; Gl 5.16-23; Ef 2.14-21; Mt 3.8-10; 7.20; 1Jo 5.4).



IX - DO ARREPENDIMENTO E DA FÉ



Cremos que o arrependimento e a fé são deveres sagrados e também graças inseparáveis, originadas em nossas almas pelo Espírito regenerador de Deus; que, sendo por essas graças convencidos profundamente de nossa culpa, perigo e incapacidade, bem como do caminho da salvação por Cristo, voltamo-nos para Deus com sincera contrição, confissão e súplica por misericórdia, recebendo ao mesmo tempo de coração e Senhor Jesus Cristo como nosso Profeta, sacerdote e Rei, e confiando somente nEle como o único e auto-suficiente Salvador (Mc 1.15; At 11.18; Ef 2.8; João 16.8; At. 2.37,38; 16.30,31; Lc 18.13; 15.18-21; Tg 4.7-10; 2Co 7.11; Rm 10.12,13; Sl 51; Rm 10.9-11; At 3.22,23; Hb 4.14; Sl 2.6; Hb 1.8; 7.25; 2Tm 1.12).



X - DO PROPÓSITO DA GRAÇA DE DEUS



Cremos que a Eleição é o eterno propósito de Deus, segundo o qual Ele gratuitamente regenera, santifica e salva pecadores; que esse propósito, sendo perfeitamente consentâneo com o livre-arbítrio do homem, compreende todos os meios que concorrem para esse fim. Que é gloriosa manifestação da soberana vontade de Deus que é infinitamente livre, sábia, santa e imutável; que exclui inteiramente a jactância e promove a humildade, o amor, a oração, o louvor, a confiança em Deus, bem como a imitação ativa de sua livre misericórdia; que encoraja o uso dos meios de santificação no grau mais elevado e pode ser verificada por seus efeitos em todos aqueles que realmente crêem no Evangelho; que é o fundamento de segurança cristã e que o verifica-la a respeito de nós mesmos exige e merece a nossa maior diligência (2Tm 1.8,9; Ef 1.3-14; 1Pe 1.1,2; Rm 11.5,6; João 15.16; 1Jo 4.19; 2Ts 2.13,14; At 13.48; João 10.16; Mt 20.16; At 15.14; Ex 33.18,19; Mt 20.13; Ef 1.11; Rm 9.23,24; Jr 31.3; Rm 11.28.29; Tg 1.17,18; 2Tm 1.9; Rm 11.32-36; 1Co 4.7; 1.26,31; Rm 3.27; 4.16; Cl 3.12; 1Co 3.3,7; 15.10; 1Pe 5.10; At 1.24; 2Ts 2.13; 1Pe 2.9; Lc 18.7; João 15.16; Ef 1.16; 1Ts 2.12; 2Tm 1.10; 1Co 9.22; Rm 8.28,30; João 6.37-40; 2Pe 1.10; 1Ts 1.4-10; Tg 2.18; João 14.23; Is 42.16; Rm11.29; 2Pe 1.10,11; Fp 3.12; Hb 6.11).



XI - DA SANTIFIÇAÇÃO



Cremos que a santificação é o processo pelo qual, de acordo com a vontade de Deus, somos feitos participantes de Sua santidade; que é uma obra progressiva que se inicia na regeneração; que é continuada nos corações dos crentes pela presença do Espírito Santo, o Confirmador e Confortador, no uso contínuo dos meios indicados, especialmente a Palavra de Deus, o exame próprio, a renúncia, a vigilância e a oração (1Ts 4.3; 5.23; 2Co 7.1; 13.9; Ef 1.4; Pv 4.18; Hb 6.1; 2Pe 1.5-8; 1Jo 2.29; Rm 8.5; João 3.6; Fp 1.9-11; Ef 1.13,14; Fp 2.12,13; Ef 4.11,12; 1Pe 2.2; 2Pe 3.18; 2Co 13.5; Lc 11.35; 9.23; Mt26.41; Ef 6.18; 4.3).



XII - DA PERSEVERANÇA DOS SANTOS



Cremos que só são crentes verdadeiros aqueles que perseveram até o fim; que a sua ligação perseverante com Cristo é o grande sinal que os distingue dos que professam superficialmente; que uma Providência especial vela pelo seu bem-estar e que são guardados pelo poder de Deus mediante a fé para salvação (João 8.31; 1Jo 2.27,28; 3.9; 5.18; Mt 13.20,21; João 6.66-69; rm 8.28; Mt 6.30-33; Jr 32.40; Sl 19.11,12; 121.3; Fp 1.6; 2.12,13; Jd 24; Hb 1.14; 13.5; 1Pe 1.5; Ef 4.30).



XIII - DA HARMONIA ENTRE A LEI E O EVANGELHO



Cremos que a Lei de Deus é a regra eterna e imutável de seu governo moral; que é santa, justa e boa, e que a incapacidade atribuída pelas Escrituras ao homem decaído para cumprir os seus preceitos, deriva inteiramente do amor que ele tem pelo pecado; que um dos grandes objetivos do Evangelho e dos meios da graça relacionados com o estabelecimento da igreja visível é o de libertar os homens do pecado e restaura-los, através de um Mediador, à obediência sincera à santa lei (Rm 3.31; Mt5.17; Lc 16.17; Rm 3.20; 4.15; 7.12; 7.7,14,22; Gl 3.21; Sl 19.7-11; Rm 8.2-4; 10.4; 1Tm 1.15; Hb 8.10; Jd 20,21; Mt 16.17.18; 1Co 12.28).



XV - DO SÁBADO CRISTÃO



Cremos que o primeiro dia da semana é o Dia do Senhor ou sábado cristão e que deve ser consagrado a propósitos religiosos, com abstenção de todo trabalho secular e recreações mundanas e pela observância piedosa de todos os meios de graça, quer privados quer públicos, e também pela preparação para aquele repouso que resta para o povo de Deus (At 20.7; Gn 2.3; Cl 2.16,17; Mc 2.27; João 20.19; 1Co 16.1,2; Ex 20.8; 31.14-18; Ap 1.10; Sl 118.24; Is 58.13; Gn 46.2-8; Sl 118.15; Hb 10.24.26; At 17.2,3; Sl 25.8; 86.3; Hb 4.3-11).



XVI - DO GOVERNO CIVIL



Cremos que o governo civil é de ordenação divina para os interesses e a boa ordem da sociedade humana, e que os magistrados devem ser objeto de nossas orações, bem como devem ser conscientemente honrados e obedecidos, exceto, exclusivamente, nas coisas que se opõem à vontade de nosso Senhor Jesus Cristo, que é o único Senhor da consciência e o Príncipe dos reis da terra (Rm 13.1-7; Dt 18.18; 2Sm 23.3; Ex18.23; 1Tm 2.1-3; At 5.29; Mt 10.28; Dn 3.15-18; 6.7-10; At 4.18-20; Mt 23.10; Rm 14.4; Ap 19.16; Sl 71.11; Rm 14.9-13; Sl 2; 9).



XVII - DOS JUSTOS E DOS ÍMPIOS



Cremos que há uma diferença radical e essencial entre os justos e os ímpios; que somente aqueles que pela fé são justificados em o nome do Senhor Jesus e santificados pelo Espírito de nosso Deus são verdadeiramente justos à face de Deus, enquanto que todos aqueles que continuam na impenitência e na incredulidade são ímpios aos Seus olhos e se encontram sob a maldição; que essa distinção permanece entre os homens quer na morte quer após a morte (Mt 3.18; Pv 12.26; Is 5.20; Gn 18.24; Jr 18.24; 15.19; At 10.34,35; Rm 6.15; 1.17; 7.6; 1Jo 2.29; 3.7; Rm 8.18,22; 1Co 11.32; Pv 11.31; 1Pe 4.17,18; 1Jo 5.19; Gl 3.10; João 3.36; Is 57.21; Sl 10.4; Is 55.6,7; Pv 14.32; Lc 16.25; João 8.21-24; Pv 10.24; Lc 12.4,5; 9.23-26; João 12.15.16; Ex 3.17; Mt 7.13,14).



XVIII - DO MUNDO VINDOURO



Cremos que se aproxima o fim do mundo; que no último dia, Cristo descerá dos céus e levantará os mortos do túmulo para a recompensa final; que ocorrerá então uma solene separação; que os ímpios serão entregues ao punimento sem fim e os justos à bem-aventurança para sempre; e que esse julgamento, baseado nos princípios da justiça, determinará o estado final dos homens no céu ou no inferno (1Pe 4.7; 1Co 7.29,31; Hb 1.10-12; Mt 25.31; 1Jo 2.17; Mt 28.20; 13.39,40; 2Pe3.3-13; At 1.11; Ap 1.7; Hb 9.28; At 3.21; 1Ts 4.13-17; 5.1-11; At 24.15; 1Co 15.12,58; Lc 14.14; dn 12.2; João 5.28,29; 6.40; 11.25,26; 2Tm 1.10; At 10.42; Mt 13.37-43; 24.30; 25.31-46; Ap 22.11; 1Co 6.9,10; Mc 9.43-48; 2Pe 2.9; Jd 7; Fp 3.19; Rm 6.22; 2Co 5.10, 11; João 4.36; 2Co 4.18; Rm 3.5; 2Ts 1.6-21; Hb 6.1,2; 1Co 4.5; At 17.31; Rm 2.2-16; Ap 20.11,12; 1Jo 2.28; 4.17)



Nenhum comentário: